segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
domingo, 30 de dezembro de 2007
HOMENS VERSUS MULHERES
sábado, 29 de dezembro de 2007
ESCLARECIMENTO À CLIENTELA
DEVE SER POR SER NATAL
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
AFINIDADES PERIPATÉTICAS — III
AFINIDADES PERIPATÉTICAS — II
TERTÚLIA
A PROPÓSITO DE ROUPA...
DE SE LHE TIRAR O CHAPÉU (4)
Se nunca fez, experimente agora: em casa, no estúdio ou no escritório; assegure-se, primeiro, de que está com a pessoa certa. Porque todos têm direito às suas «nove semanas e meia», nem que seja só por uma vez na vida. Mas não diga que veio daqui.
DE SE LHE TIRAR O CHAPÉU (3)
DE SE LHE TIRAR O CHAPÉU (2)
DE SE LHE TIRAR O CHAPÉU (1)
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
SERENIDADE AO SOL E À FLOR DO MAR — II
«Rosa», Rodrigo Leão.
Dois lindíssimos video-clips (este e o anterior), da autoria do meu colega e amigo Zé Pinheiro. A propósito: para o ano, temos de fazer o jantar dos 20 anos do nosso curso. Todos profissionais criativos hiperactivos, ninguém tem tempo para nada. A Catarina N. é que devia convocar a malta, e organizar isso...
LIVRO PARA HOJE (23)
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
AGORA, SÓ PARA HOMENS DE BARBA RIJA (3)
Entra-se por aqui.
RECEBIDO POR CORREIO ELECTRÓNICO (NO COMMENTS)
PERGUNTADO E CONFIRMADO
— Eu não te disse, nesta caixa-de-comentários, ó LAS?
LIDO E APRECIADO
PARA O ANO HÁ MAIS
Lá para o Norte é melhor:
Há a neve que faz mal.
E o frio que ainda é pior.
E toda a gente é contente
Porque é dia de o ficar.
Chove no Natal presente.
Antes isso que nevar.
Pois apesar de ser esse
O Natal da convenção,
Quando o corpo me arrefece
Tenho frio e Natal não.
Deixo sentir a quem quadra
E o Natal a quem o fez,
Pois se escrevo ainda outra quadra
Fico gelado dos pés.
(1888 — 1935)
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
MÚSICA DO ALÉM
«Last Night I Dreamt That Somebody Loved Me», Morrisey.
Muito ouvi eu esta primeira canção do segundo lado do álbum Strangeways, Here We Come, de 1987, dos The Smiths. E ainda hoje esta música me convoca para uma suave nostalgia e uma doce saudade. Contudo, sei ver que aponta para um futuro por cumprir. É pois cá das minhas. Ainda para mais, provoca-me um delicioso ardor no estômago e acelera-me as batidas cardíacas. Sabendo bem eu que o património estético que a nossa alma levará para o outro mundo se resume ao transportado pela memória emotiva, esta canção certamente estará lá batida no além.
UM POVO DRUNFADO
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
ABRAÇO DE NATAL
«Into My Arms», Nick Cave And The Bad Seeds.
I don't believe in an interventionist God
But I know, darling, that you do
But if I did I would kneel down and ask Him
Not to intervene when it came to you
Not to touch a hair on your head
To leave you as you are
And if He felt He had to direct you
Then direct you into my arms
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms
And I don't believe in the existence of angels
But looking at you I wonder if that's true
But if I did I would summon them together
And ask them to watch over you
To each burn a candle for you
To make bright and clear your path
And to walk, like Christ, in grace and love
And guide you into my arms
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms
But I believe in Love
And I know that you do too
And I believe in some kind of path
That we can walk down, me and you
So keep your candles burning
And make her journey bright and pure
That she will keep returning
Always and evermore
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms, O Lord
Into my arms
Nick Cave
ESPÍRITO DE NATAL (1)
domingo, 23 de dezembro de 2007
POESIA DE NATAL
Natal. Nasceu Jesus. O boi e a ovelha
deram-lhe o seu alento, o seu calor.
De palha o berço, mas também de Amor.
Desce luz, desce paz de cada telha.
Nem um carvão aceso nem centelha
de lume vivo. A dor era só dor,
até que a mão trigueira dum pastor
floriu em pão, em leite, em mel de abelha.
Natal. Nasceu Jesus. Dias de festa.
Até o cardo é hoje rosa, giesta,
até a cinza arde como brasa.
E nós? Que vamos nós dar a Jesus?
Vamos erguer tão alto a sua Cruz
que não lhe pese mais do que flor ou asa.
(1900 — 1994)
sábado, 22 de dezembro de 2007
REVISTA NA REDE
Atafulhado em correcções e avaliações de exames e trabalhos, derreado por uma dor nas costas, angustiado com a saúde do meu Pai, ainda não entreguei o texto para a minha coluna. Em breve o farei, esperando não baixar com isso o excelente nível desta edição dedicada ao tema de fundo «Tradição e Modernidade».
DISCO PARA HOJE (15)
PRAGMATISMO APLICADO
HOJE É O PRIMEIRO DIA...
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
E AGORA...
DESCULPEM LÁ...
PARAÍSO SOLSTICIAL
Para contemplar e ouvir em profundo e religioso silêncio, um vídeo com algumas das melhores coisas que Deus deu ao Mundo: Livros, Carla Bruni, Poetas, Música e Paris.
SOLSTÍCIO DE INVERNO
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
LISTA DE NATAL (5)
LISTA DE NATAL (2)
LISTA DE NATAL (1)
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
LIVRO PARA HOJE (22)
EM DEFESA DA MINHA DAMA
UM ANO NA BLOGOSFERA
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER
SECRETOS PRAZERES DO BLOGUE (12)
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
DIZ QUE É UMA ESPÉCIE DE DEMOCRACIA
TIRO E QUEDA
NÃO TEM NADA QUE SABER
NÃO HÁ NADA QUE ENGANAR
COISAS DO MEDIUM
OS HINOS À NOITE
(1772 — 1801)
E PARA LISBOA NÃO VAI NADA?...
SENHORAS DESTAS JÁ NÃO SE FAZEM
— ... E não se ter a gente conhecido no nosso Liceu... tantos jogos que ficaram por fazer.
AFINIDADES E SAUDADES
domingo, 16 de dezembro de 2007
MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA NEÓFITOS
CONFISSÕES PELA NOITE DENTRO
— Vê lá se atinas — ó ganda Filipado, e marado, TMC —, que a blogosfera pode ser cifrada, mas escusa de ser esotérica...!
sábado, 15 de dezembro de 2007
POSTAL CONFESSIONAL
«In Heaven», Pixies.
Pronto, eu confesso: os Pixies fazem parte do Top 10 das minhas bandas preferidas de todos os tempos; e, digo mais — deitado e ouvindo os seus álbuns no volume máximo, consigo relaxar totalmente. Estranho, não é? Cada um tem o Zen que merece. A quem não os conhece (ando muito pedagógico...), aconselho que espreite a página deles no site da sua eterna editora; que — nada mais, nada menos — virou do avesso a música popular moderna a partir dos saudosos anos 80. Antes de embarcarem para essas paragens, podem também investigar aqui, introduzindo «Pixies» na janela de «pesquisar no blogue». You're wellcome! E que grande concerto, o deste ano, no Pavilhão Atlântico; fica, cá para mim — fazendo par com o de 1991, no Coliseu dos Recreios —, entre os meus mais pessoalíssimos e especiais espectáculos de Rock. A coisa não é para menos.
DIÁLOGOS OBSCENOS (4)
— Esses piercings não te magoam na boca?
Responde, decidida, a bela freak:
— A mim, não. E a ti vão-te dar prazer: queres ver?
DIÁLOGOS OBSCENOS (3)
— Gostei muito de falar contigo, ao fim de tanto anos.
Responde a reencontrada amiga:
— Mas eu não quero ser tua confidente, quero ser tua amante.
SOUBESSE EU CANTAR E SERIA ASSIM
«A Strange Kind of Love», Peter Murphy.
A strange kind of love
A strange kind of feeling
Swims through your eyes
And like the odors
To a wide vast dominion
They open to your prize
This is no terror ground
Or place for the rage
No broken hearts
White wash lies
Just a taste for the truth
Perfect taste choice and meaning
A look into your eyes
Blind to the gemstone alone
A smile from a frown circles round
Should he stay or should he go
Let him shout a rage so strong
A rage that knows no right or wrong
And take a little piece of you
There is no middle ground
Or that's how it seems
For us to walk or to take
Instead we tumble down
Either side left or right
To love or to hate
... Um flash na noite...
... Um grito no espaço...
AGORA É QUE VÃO SER ELAS
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
BLOGOSFERA COM CHARME
MEMÓRIA HISTÓRICA
JUVENTUDE EM MARCHA
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
DIZ-ME COMO FALAS...
DA VIDA SOCIAL CONTEMPORÂNEA
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
ESPÍRITO DE 1984!
AS NOVE MUSAS INSPIRADORAS
Calíope — Bela Voz — Poesia Épica
Clio — Fama — História
Érato — Encanto — Poesia Lírica
Euterpe — Alegria — Música
Melpómene — Canto — Drama Trágico
Polímnia — Muitas Canções — Mímica e Lírica Sagrada
Terpsícore — Dança Alegre — Dança
Tália — Bom Humor e Abundância — Drama Cómico
Urânia — Celestial — Astronomia
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
CELEBRAR O MESTRE É COMPREENDER A SUA OBRA
POR FALAR EM VIDA REAL...
MENSAGEM DE SAUDADES PARA GRANADA (ESPANHA)
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
UM BLOGUE AO MEU GOSTO
LISBOA FEMININA
(Depois desta, não descanso enquanto não descobrir onde guardei a colecção completa da saudosa revista K.)
LIVRO PARA HOJE (21)
LÍNGUA PORTUGUESA NA REDE
domingo, 9 de dezembro de 2007
LIVRO PARA HOJE (20)
CERTO CERTINHO É QUE BLOGAR É...
E ESTA, HEIN?
BOA ACÇÃO DO DIA
DOS HEREGES JACOBINOS
sábado, 8 de dezembro de 2007
DOS JESUÍTAS
TER UM BLOGUE É:
B. Baralhar, brincar, burilar.
C. Caçar, coleccionar, conquistar.
D. Dar, disparar, divagar.
E. Editar, ensinar, escrever.
F. Falar, filosofar, fotografar.
G. Gracejar, gritar, guiar.
H. Habitar, habituar, harmonizar.
I. Iluminar, indicar, inspirar.
J. Jiboiar, jingar, jogar.
L. Libertar, liderar, ligar.
M. Marchar, montar, mostrar.
N. Nascer, navegar, noticiar.
O. Opinar, organizar, ouvir.
P. Partilhar, pensar, preparar.
Q. Quantificar, querer, questionar.
R. Receber, registar, revelar.
S. Seduzir, seleccionar, sintetizar.
T. Tecer, teorizar, transmitir.
U. Uivar, ultimar, urdir.
V. Ver, viajar, viver.
X. Xadrezar, xaropar, xingar.
Z. Zarpar, zelar, zurzir.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
TIRO AO ALVO!
ESTAMOS MESMO À BOA HORA (II)
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
REVISTA PARA HOJE (1)
NEVOEIRO
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer —
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a hora!
(1888 — 1935)
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
PROVA DE VIDA E PALAVRA DADA
AO RITMO LUSITANO
AO MEU RITMO
JÁ POSSO FALAR COM CONHECIMENTO DE CAUSA
ACTUALIZANDO A FONOTECA (2)
«Mistaken For Strangers», The National.
Com um beijo de bem-haja à Sofia U., que ressuscitou este Lázaro com uma das mais bonitas mensagens electrónicas que recebi na minha caixa de correio desde que decidi abrir este espaço de partilha. De uma pessoa que faz da sóbria elegância e do requintado bom-gosto uma obra de arte, outra coisa não seria de esperar. E ainda me presenteia com raros exemplares de uma excelente revista por mim muito apreciada. Ascendi directamente do inferno ao céu.
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
A VIDA É DIFÍCIL E DEPOIS MORREMOS
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
LIVRO PARA HOJE (18)
domingo, 2 de dezembro de 2007
VIAJAR É PRECISO
A BEM DA VERDADE (AINDA A HISTÓRIA DE PORTUGAL)
Quem tiver lido história ou literatura espanhola, ou conhecer alguma oratória política ou alguma colecção de jornalismo ou de ensaios, sabe que a "guerra de independência" ocupa um grande lugar na imagem heróica do país. Deste lado da fronteira, a "guerra da independência" recebeu o nome inócuo e neutro de "guerra peninsular" e foi quase universalmente esquecida. Há cem anos, num momento perturbado ("ditadura" de João Franco, assassinato de D. Carlos, acessão de D. Manuel) ainda a Monarquia tentou comemorar a resistência ao invasor (e ao ocupante) com uma certa dignidade: o Exército encomendou livros, houve conferências, D. Manuel presidiu a uma reconstituição da batalha do Buçaco. Em 2007, só a imprensa, durante uma semana, se lembrou do assunto e, em balanço, sem gastar muito espaço. Ninguém já conhece o monumento à guerra peninsular como tal (é anonimamente o "monumento - ou a estátua - de Entrecampos"). Ninguém ouviu falar num dos maiores livros da língua, publicado pela última vez por volta de 1980 e hoje completamente esgotado: a História Geral da Invasão dos Franceses em Portugal, de José Acúrsio das Neves. Como também não se encontra o El-Rei Junot, de Raul Brandão, e já não se lê Arnaldo Gama - o Sargento-Mor de Vilar e o Segredo do Abade - ou A Caçada do Malhadeiro, de Ficalho. E pouca gente se lembra da descrição dos tumultos do Porto contra os "jacobinos" no princípio do romance de Camilo Onde está a felicidade?. Verdade que não apareceu por aqui nenhum Goya, nem os Fuzilamentos do 2 de Maio, nem Os Desastres da Guerra. De qualquer maneira, a ignorância da "guerra da independência", despromovida a "peninsular", é triste. Por que sucedeu isto? Por causa da subordinação cultural de Portugal à França e ao mito da França como "libertadora da humanidade" (que não se adaptava bem à razia de Bonaparte). E por causa do republicanismo, que nunca desculpou à Igreja, ao "Antigo Regime" e própria Monarquia liberal a defesa do país contra a "revolução", mesmo sob a forma do império napoleónico. O homem da época passou a ser Gomes Freire de Andrade, um traidor que lutou até ao fim pelo inimigo. Quando por aí a inconsciência política resolve apelar ao patriotismo, nunca me esqueço da omissão e distorção da nossa guerra da independência contra a França. O Portugal moderno nasceu torto. Como, de resto, se viu no PREC.
AGENDA CULTURAL PARA HOJE
sábado, 1 de dezembro de 2007
LIVRO PARA HOJE (17)
HAVEMOS DE IR...
Entre sombras misteriosas,
em rompendo ao longe estrelas,
trocaremos nossas rosas
para depois esquecê-las.
Se o meu sangue não me engana,
como engana a fantasia,
havemos de ir a Viana,
ó meu amor de algum dia!
Ó meu amor de algum dia,
havemos de ir a Viana.
Se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana!
Partamos de flor ao peito,
que o amor é como o vento,
quem pára perde-lhe o jeito
e morre a todo o momento.
Se o meu sangue não me engana,
como engana a fantasia,
havemos de ir a Viana,
ó meu amor de algum dia!
Ó meu amor de algum dia,
havemos de ir a Viana.
Se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana!
Ciganos, verdes ciganos,
deixai-me com esta crença:
os pecados têm vinte anos,
os remorços têm oitenta.
Se o meu sangue não me engana,
como engana a fantasia,
havemos de ir a Viana,
ó meu amor de algum dia!
Ó meu amor de algum dia,
havemos de ir a Viana.
Se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana!
Música: Alain Oulman
Intérprete: Amália Rodrigues.