quinta-feira, 30 de abril de 2009
AO TOMAZ HIPÓLITO*
«Forever Young», Youth Group.
*Sem o qual não seria possível o projecto vídeo-fotográfico referido na mensagem anterior.
À C. — MINHA FUTURA MODELO E MODELO DO FUTURO*
«Where Is My Mind», Pixies.
A minha cabeça está no meu próximo projecto vídeo-fotográfico.
*Com um beijo à Senhora sua Mãe e um abraço ao Senhor seu Pai.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
DA ARTE DE BEM CONVERSAR
A conversa, esse ameno, aprazível discretear, cuja alma é a simpatia — como dizia Hazlitt — exige o silêncio, que o discurso alternado dos interlocutores mobila de palavras leves, as quais, em vez de o perturbarem, como que o tornam mais sensível, parecendo que o que se ouve é apenas o eco do nosso próprio pensamento.
(...)
No discurso inaugural do Círculo Eça de Queirós, vai para 23 anos, já António Ferro lamentava o crescente abandono a que era votada a arte subtil da cavaqueira, do bate-papo «inter pares». E uma das razões que o levavam a defender com denodo habitual o «Círculo» nascente (Bronson Alcott e Emerson abonam a feliz designação) era criar em Lisboa um cantinho onde se pudesse «praticar», restaurando a conversa como restaurou e sacudiu o pó a tanta coisa da nossa terra: o jornalismo, as artes gráficas, o folclore, a arte popular...
(...)
Nada como a evolução semântica para aquilatar os estragos do tempo. O significado da gentil palavra corrompeu-se, poluiu-se, está viciado como o ar das cidades. A frase: — Havemos de ter uma conversa... — envolve uma nítida ameaça; quando alguém diz: — Tudo isso é conversa... — insinua a ideia de intrujice.
Assim, dizer-se que é necessário o diálogo — é pura conversa. A «honneste conversacion» louvada na Bíblia de Chartres morre, ou pelo menos agoniza. Não por falta de assunto: à míngua de silêncio, dento e fora de todos nós.
O MAIOR CINEASTA PORTUGUÊS DIXIT
terça-feira, 28 de abril de 2009
BLOGUE DO DIA (81)
QUEM QUISER ENRIQUECER DEPRESSA E BEM...
Se conseguir fazer um filme sensacionalista, em tom softcore, sobre Salazar, de preferência subsidiado à custa dos nossos impostos, então, nesse caso, obterá lucros de bilheteira que lhe permitirão viver como um nababo para sempre.
LIVRO PARA HOJE (99)
SALAZAR NASCEU HÁ 120 ANOS
Discursos (6 Volumes) e Entrevistas (1 Volume), Oliveira Salazar, edição Coimbra Editora, Coimbra, 1935 — 1967.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
LIVRO PARA HOJE (98)
A CRISE SOCIAL QUE ME CHATEIA À BRAVA (5)
domingo, 26 de abril de 2009
BLOGUE DO DIA (80)
sábado, 25 de abril de 2009
CONCLUSÃO DA MINHA RONDA BLOGOSFÉRICA DE HOJE
BLOGUISTAS QUE CONHECEM A HISTÓRIA DE PORTUGAL
ESTE 25 ESTÁ UM AUTÊNTICO 31!...
COMEMORANDO A CANONIZAÇÃO DE NUN'ÁLVARES
NESTE DIA ACONTECEU
sexta-feira, 24 de abril de 2009
COMEMORANDO A CANONIZAÇÃO DE NUN'ÁLVARES
ACABADINHO DE CHEGAR MESMO À BOA HORA
COMEMORANDO A CANONIZAÇÃO DE NUN'ÁLVARES
MARCHA EM FRENTE
MAIS MARCHA-ATRÁS (ESTA É CONSEQUÊNCIA DA ANTERIOR)
quinta-feira, 23 de abril de 2009
SEM ESPADAS NEM TOMATES
COMEMORANDO A CANONIZAÇÃO DE NUN'ÁLVARES
SAUDADES DO FUTURO!
SANTO DO DIA
Padre Miguel de Oliveira
quarta-feira, 22 de abril de 2009
COMEMORANDO A CANONIZAÇÃO DE NUN'ÁLVARES
E AGORA?...
Confirmavam-se na acção destes rapazes — que só em conjunto se compreende, pois, com dotes diversos, admiravelmente se completavam uns aos outros — as palavras de Maurice Barrès que António Sardinha tanto gostava de citar:
«Que é o entusiasmo se o pensamento o não coordena? Que é o pensamento se o entusiasmo o não anima?»
SERVIÇO PÚBLICO NA BLOGOSFERA PRIVADA
DOS CINEASTAS DO ESPÍRITO
terça-feira, 21 de abril de 2009
SILOGISMOS ROMÂNTICOS
LIVRO PARA HOJE (97)
segunda-feira, 20 de abril de 2009
COMEMORANDO A CANONIZAÇÃO DE NUN'ÁLVARES
PREPARANDO O 26 DE ABRIL
sábado, 18 de abril de 2009
É HOJE E É IMPERDÍVEL!
sexta-feira, 17 de abril de 2009
SEM REI NEM LEI
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer —
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
(1888 — 1935)
FAZ FALTA QUEM PEGUE FOGO A ESTE CIRCO.
ESTA CAI AQUI QUE NEM GINJAS...
À ATENÇÃO DOS MENINOS BETINHOS QUE SE DIZEM MONÁRQUICOS PORQUE ACHAM GIRO SER-SE
(...)
E rejeito o lugar-comum, não porque subalternize a Pátria, é evidente; mas porque não distingo a Pátria da Realeza, visto a Pátria portuguesa ter sido obra da Realeza hereditária. Há quem não goste de que se diga isto e de que se escreva isto. Mas os que não gostam fariam melhor se, em vez de não gostarem, estudassem a História do seu País...
quinta-feira, 16 de abril de 2009
PARABÉNS E QUE NOS GUIE POR MUITOS E BONS ANOS!
quarta-feira, 15 de abril de 2009
SOCIEDADE ANESTESIADA
POST DO DIA
COMEMORANDO A CANONIZAÇÃO DE NUN'ÁLVARES
terça-feira, 14 de abril de 2009
COMEMORANDO A CANONIZAÇÃO DE NUN'ÁLVARES*
MAIS VALE SÓ...
segunda-feira, 13 de abril de 2009
DOUTRINADOR PARA HOJE E SEMPRE — II
domingo, 12 de abril de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
PARQUE PARA HOJE (2)
Começado a plantar, na década de 1750, sob a orientação do grande botânico italiano Domenico Vandelli (1735 — 1816), professor de Ciências Naturais e Químicas, e director do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra e do Jardim Botânico da Ajuda.
PORTUGAL UNIVERSAL
sexta-feira, 10 de abril de 2009
REFLEXÃO PASCAL
PAIXÃO SEGUNDO S. MATEUS
quinta-feira, 9 de abril de 2009
ESTAMOS MESMO À BOA HORA
9 DE ABRIL
LIVRO PARA HOJE (96)
quarta-feira, 8 de abril de 2009
PRÉMIO «DEUS, PÁTRIA E REI» DA SEMANA
O FUTURO DA CULTURA RESULTARÁ DA UNIÃO DOS HOMENS CULTOS
(1888 — 1935)
«EPÍGRAFE»
Aqui, tudo já foi... Em sombra estilizada,
A cor morreu — e até o ar é uma ruína...
Vem de Outro tempo a luz que me ilumina
—Um som opaco me dilui em Rei...
(1890 — 1916)
terça-feira, 7 de abril de 2009
IDENTIDADE
Com um silêncio de cobardia,
E ardendo em chamas chamou vitória
Ao medo e à morte daquele dia;
Negar-lhe o sangue da minha voz
Que foi ferida pela traição
E teve o nome de todos nós.
E faz a guerra pela verdade,
Que ama o futuro, constrói e sonha
Pão e poesia para a cidade;
Sentir-lhe o ombro junto do meu,
Ir a caminho de um coração
Que foi de todos e se perdeu.
(1923 — )
PORTUGAL
Teve um Império seu, mas deixou-se roubar.
Hoje, não sabe já se é castelhano ou moiro
E vai às praias ver se ainda lhe resta o mar!
(1923 — )
UMA REVISTA QUE MARCOU O SÉCULO XX
— Agora?! Agora, não há nada.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
DA HISTÓRIA E DA ESTÉTICA DO CINEMA
NOTA SOBRE OS BANANAS E OS SACANAS
domingo, 5 de abril de 2009
DO MISTÉRIO FEMININO...!!!
DO TRATO COM TACTO DO ETÉREO FEMININO
(1895 — 1956)
sábado, 4 de abril de 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
CHEGOU O YOU TUBE E TUDO MUDOU
2. — Uma vinculação explícita às vanguardas e às suas posições de ruptura e experimentalismo.
3. — A incursão em territórios multidisciplinares.
4. — A auto-produção independente e marginal, com recurso pontual às instituições culturais.
5. — A procura de novas formas de distribuição e exibição.*
6. — A liberdade e a poesia; a denúncia e a agitação.
7. — O império do olhar e o último reduto da memória, através da imagem e da montagem.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
PARA O ARQUIVO DO ETERNO FEMININO
DIA DO ESCRITOR
SANTO DO DIA
quarta-feira, 1 de abril de 2009
PRÉMIO «DEUS, PÁTRIA E REI» DA SEMANA
RITUAL DE INICIAÇÃO MUSICAL
«Blitzkrieg Bop», Ramones.
Adquiri o álbum de estreia dos Ramones, em Lisboa, na inolvidável loja da Valentim de Carvalho da Avenida de Roma, na década de 70. De cabeça, arriscaria dizer que também foi o primeiro disco que comprei. Entre as minhas memórias dessa época, recordo, com gosto, as tardes, de «furos» (andava eu no Filipa e alguns professores revolucionários-da-treta baldavam-se ou bazávamos nós deles), passadas na Valentim de Carvalho a ouvir vinis, pois a loja tinha gira-discos com auscultadores; e, simpaticamente, os empregados deixavam os «putos» passar lá o dia inteiro a ouvir música, cada um agarrado a um prato e respectivos headphones, para, no fim, quase sempre nada comprarmos — porque tínhamos sido educados no «Produzir e poupar...» e, além disso, as famílias tinham levado um valente chimbalau com o coup d'État de 74. Depois, veio a sociedade consumista — e resultou no lindo panorama que temos à vista!
DA INICIAÇÃO MUSICAL
«Radio Free Europe», REM.
Comprei o meu primeiro álbum dos REM, em Lisboa, na saudosa Discoteca Roma, na década de 80. Banda de culto, loja de referência, bons tempos.
DO INTIMISMO MUSICAL
«Nude», Radiohead.
E pensar que os vi actuar em Lisboa, no Garage, na década de 90, num concerto onde não estávamos mais de 50 pessoas... Pude deslocar-me várias vezes, calmamente, entre o bar lateral e o palco, onde, aliás, passei a maior parte do espectáculo — literalmente aos pés dos Radiohead!
Gosto de tomar contacto com as bandas antes de serem descobertas pela maralha. Dos concertos que guardo na memória com maior agrado, a maioria teve, em média, cerca de 100 pessoas. Bons tempos.